Um dia desses aii

Ela acordou e se arrumava para sair. Estava quase pronta. Vestiu sua roupa preferida:calça jeans, camiseta branca e seu all star rosa. Ela não sabia por que, mas gostava dele, gostava de se vestir assim. Assim que saiu do seu quarto se sentindo o ser mais exuberante do mundo as primeiras frases da manha que ela ouviu foram:
-Bom dia, menina você vai calçar isso?
Sua mãe não gostava de vê-la usando aquele tênis, pois achava feio e que trazia a sua filha um ar de irresponsabilidade alem de achar que ela ficava mais baixa. Se fosse outro dia ela concordaria com a mãe e trocaria de sapatos, afinal de contas ela detestava reconhecer que sua altura realmente não era muita. Mas ela pensou por um minuto e chegou à conclusão de que não trocaria não, estava se sentindo bem assim. Assim o fez. E como resposta disse:
-Não vou trocar não!Estou tão bonita assim.
Sua mãe liberou um belo sorriso que foi correspondido por ela na mesma intensidade.
Ela saiu e teve um dos seus melhores dias.

A vida depende das suas escolhas. O que realmente você é não depende de como as pessoas vão te enxergar. Esta em suas mãos fazer o que realmente quer, o que realmente gosta, o que realmente te da prazer. Ser feliz depende muito mais de você do que dos outros.

Ministério Surdos e Ouvintes em Ação

Gostaria de convidá-los para o 5º aniversário do ministério PSOA- Projeto surdos e ouvintes em ação. Será um momento de louvor e adoração através do silencio e das mãos.
Local : Igreja Batista de Campo Limpo
Data:16/08/09
Horário: Manha-09h00min Noite 19h00min

Meu desejo maior

"Não tenho ambições nem desejos
Ser poeta não é uma ambição minha
É a minha maneira de estar sozinho."
Alberto Caeiro


Não sei fazer poesias. Nunca soube. O que realmente sei é que arde em mim um desejo insaciável de escrever.Escrever aquilo que me vem a mente.Escrever para me expressar. Escrever por escrever. Escrever para viver.

Durante uma palestra...

Em meio a multidão ela estava ali sentada. A escritora terminava seu depoimento. Todos aplaudiram menos ela. Por quê? Era uma jovem que igual a muitos naquele lugar venerava os livros e aqueles que os escreviam. Mas uma pergunta ainda incomoda: Por que ela não aplaudia? Era notável a sua satisfação perante tanta literatura e por que não batia palmas?Ela tomava nota de tudo que se falava, praticamente não piscava. Estava atenta. Minha curiosidade só aumentava. Outro escritor terminava sua fala. Todos aplaudiram novamente. Ela permaneceu quieta, parada. Tinha os cabelos longos e ruivos, aparentava uma jovem feliz. Ela continuava a tomar nota de tudo. Outro palestrante terminava e o ritual se seguiu. Aplausos e ela inerte a tal ação.
Não agüentei, me aproximei e com a voz branda perguntei por que ela agia de tal forma. Sua resposta veio imediata:
-Invejo-os!Eles sofrem e se expressam se alegram através da arte. Eu passo por tudo isso, sinto tudo isso e nunca tive essa idéia. ESCREVER. Descobri, hoje, a solução para minha angústia. Escrever.

Cartas à você!

Senhor S.
Acho uma graça imensa-nada mais irônico- sua forma de me ver. Decepcionado, essas foram suas palavras, decepcionado. Por que te sentes assim?Por que fiz o que julguei certo?Por que não fui de encontro com meu ideais por você?Não me peça para fazer o que não posso o que não quero. Espero que entenda minha decisão, foi pensando no seu bem que agi dessa forma. Não quis te decepcionar, me perdoe se assim o fiz. Posso ter errado; não sei; na verdade eu tenho certeza que não. Teria errado se tivesse feito a sua vontade. Não me arrependo. Faria de novo, tudo de novo. Não vou me trair por você. Acredite em mim, será melhor assim. Espero que um dia você entenda e me aceite assim como eu sou sem tentar me modificar. Espero que você se adapte a mim como me adaptei um dia a você! Espero que um dia você ouça meu grito calado, meu pedido mudo de compreensão, de atenção.
Senhora F.